O Jurista que Domina a IA Já Não Trabalha Mais Horas — Trabalha Melhor
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Como a Inteligência Artificial está a transformar a prática jurídica — e porque não pode ficar para trás
Era uma vez um advogado que passava horas a pesquisar jurisprudência. Abria dezenas de separadores, cruzava palavras-chave, lia acórdãos inteiros para encontrar um parágrafo relevante. No escritório ao lado, outro advogado fazia exactamente o mesmo — em dez minutos. Não tinha mais experiência nem era mais inteligente. Simplesmente sabia comunicar com a Inteligência Artificial.
Esta não é uma história do futuro. Está a acontecer agora, em escritórios de advocacia por todo o país. E a diferença entre quem domina estas ferramentas e quem as ignora já não é subtil — é abismal.
A Revolução Silenciosa nos Escritórios de Advocacia
Nos últimos dois anos, os modelos de linguagem de grande escala — como o ChatGPT, o Claude ou o Gemini — deixaram de ser curiosidades tecnológicas para se tornarem ferramentas de trabalho. Mas há um problema: a maioria dos juristas usa-os mal. Fazem perguntas vagas e obtêm respostas genéricas. Pedem pareceres e recebem textos que parecem escritos por um estagiário distraído. E concluem, frustrados, que “a IA ainda não está pronta para o Direito”.
Estão enganados. A IA está pronta. É a forma como comunicamos com ela que precisa de evoluir.
A chave chama-se engenharia de prompts — a capacidade de estruturar instruções de forma a obter exactamente o resultado pretendido. Não é magia nem requer conhecimentos de programação. É uma competência que se aprende, se pratica e se aperfeiçoa.
De Prompts a Agentes: O Próximo Nível
Mas dominar prompts é apenas o começo. O verdadeiro salto acontece quando passamos de utilizadores para construtores — quando criamos os nossos próprios agentes de IA.
Imagine um sistema que monitoriza o Diário da República e lhe envia alertas personalizados quando sai legislação relevante para os seus clientes. Ou um agente que analisa contratos automaticamente, identificando cláusulas de risco e gerando relatórios estruturados. Ou ainda um assistente que pesquisa jurisprudência por similitude semântica, encontrando acórdãos relevantes que uma pesquisa tradicional nunca descobriria.
Parece ficção científica? Não é. E o mais surpreendente: não precisa de saber programar para os construir. Com plataformas visuais como o Make, o Zapier ou o n8n, qualquer jurista pode criar agentes funcionais em poucas horas.
Uma Formação Que Transforma
É precisamente isto que vamos ensinar na formação “IA para Pesquisas Jurídicas e Eficiência dos Processos de Trabalho”, no âmbito do programa Cheque Formação + Digital.
Em 30 horas 100% síncronas, vai aprender a:
- Escrever prompts que obtêm respostas precisas à primeira, usando técnicas avançadas como Chain-of-Thought e Few-Shot Learning
- Pesquisar jurisprudência de forma inteligente, identificando padrões decisórios de tribunais e magistrados
- Redigir e rever documentos jurídicos com assistência de IA, sem perder o controlo nem a qualidade
- Construir pelo menos três agentes funcionais — de pesquisa jurisprudencial, análise contratual e monitorização legislativa.
Tudo isto com casos reais do Direito português, respeitando sempre os princípios éticos e deontológicos da profissão.
Quem Deve Participar
Esta formação foi desenhada para advogados, juristas, solicitadores e consultores que querem ganhar tempo, aumentar a qualidade do seu trabalho e destacar-se num mercado cada vez mais competitivo.
Não precisa de conhecimentos técnicos nem de experiência prévia com IA. Precisa apenas de um computador e vontade de aprender.
O Momento é Agora
A IA não vai substituir os juristas. Mas os juristas que dominam a IA vão substituir os que a ignoram. A questão não é se esta transformação vai acontecer — é se vai estar do lado certo quando acontecer.
Esta formação está elegível para o Cheque Formação + Digital (PRR), conforme critérios do IEFP. É uma oportunidade para investir no seu futuro profissional com apoio financeiro.
Inscreva-se e junte-se aos juristas que já trabalham com o futuro.
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Criado por Marta Soares

